quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Cecília Meireles

Cecília Meireles

Cecília
Nome completoCecília Benevides de Carvalho Meireles
Nascimento7 de novembro de 1901
Rio de Janeiro
Morte9 de novembro de 1964 (63 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro(a)
OcupaçãoPoetisa e educadora
Escola/tradiçãoModernismo
Movimento estéticoPoesia
Principais trabalhosOu Isso ou Aquilo / Romanceiro da Inconfidência
ParentescoCarlos Alberto de Carvalho e Meireles e Matilde Benivedes
CônjugeFernando Correia Dias (1922-1935)
Heitor Grillo (1940-1964)
Filho(s)Maria Elvira Meireles
Maria Matilde Meireles
Maria Fernanda Meireles Correia Dias



Obras da autora

Cecília Meireles em Lisboa. Desenho de seu primeiro marido, Fernando Correia Dias.
  • Espectros, 1919
  • Criança, meu amor, 1923
  • Nunca mais…, 1923
  • Poema dos Poemas, 1923
  • Baladas para El-Rei, 1925
  • Saudação à menina de Portugal, 1930
  • Batuque, samba e Macumba, 1933
  • O Espírito Vitorioso, 1935
  • A Festa das Letras, 1937
  • Viagem, 1939
  • Vaga Música, 1942
  • Poetas Novos de Portugal, 1944
  • Mar Absoluto, 1945
  • Rute e Alberto, 1945
  • Rui — Pequena História de uma Grande Vida, 1948
  • Retrato Natural, 1949
  • Problemas de Literatura Infantil, 1950
  • Amor em Leonoreta, 1952
  • Doze Noturnos de Holanda e o Aeronauta, 1952
  • Romanceiro da Inconfidência, 1953
  • Poemas Escritos na Índia, 1953
  • Batuque, 1953
  • Pequeno Oratório de Santa Clara, 1955
  • Pistoia, Cemitério Militar Brasileiro, 1955
  • Panorama Folclórico de Açores, 1955
  • Canções, 1956
  • Giroflê, Giroflá, 1956
  • Romance de Santa Cecília, 1957
  • A Bíblia na Literatura Brasileira, 1957
  • A Rosa, 1957
  • Obra Poética,1958
  • Metal Rosicler, 1960
  • Poemas de Israel, 1963
  • Antologia Poética, 1963
  • Solombra, 1963
  • Ou Isto ou Aquilo, 1964
  • Escolha o Seu Sonho, 1964
  • Crônica Trovada da Cidade de San Sebastian do Rio de Janeiro, 1965
  • O Menino Atrasado, 1966
  • Poésie (versão francesa), 1967
  • Antologia Poética, 1968
  • Poemas Italianos, 1968
  • Poesias (Ou isto ou aquilo& inéditos), 1969
  • Flor de Poemas, 1972
  • Poesias Completas, 1973
  • Elegias, 1974
  • Flores e Canções, 1979
  • Poesia Completa, 1994
  • Obra em Prosa - 6 Volumes - Rio de Janeiro, 1998
  • Canção da Tarde no Campo, 2001
  • Episódio Humano, 2007
  • Obra principal de Cecília Meireles: Olhinhos de Gato. Olhinhos de Gato é um livro que foi baseado na vida de Cecília, contando sua infância depois que perdeu sua mãe Matilde Benevides Meireles e como foi criada por sua avó D. Jacinta Garcia Benevides (Boquinha de Doce, no livro).
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cec%C3%ADlia_Meireles

No site que se segue abaixo de umas das obras mais famosas da autora....

http://www.feocruz.edu.br/enade/poesias/o_romanceiro_da_inconfidencia.pdf

Quem quiser saber mais das obras dessa grande autora veja suas obra acima.

Boa leitura!

Clarice Lispector

Clarice Lispector
Clarice Lispector

Clarice Lispector. Foto: © Editora Abril
Nascimento10 de dezembro de 1920
Chechelnyk, Ucrânia
Morte9 de dezembro de 1977 (56 anos)
Rio de Janeiro, RJ
NacionalidadeFlag of Brazil.svg brasileira
OcupaçãoRomancista, contista, cronista e jornalista
Escola/tradiçãoModernismo
InfluênciasHerman Hesse, Fiodor Dostoievski, Franz Kafka, Katherine Mansfield, James Joyce, Virginia Woolf


Pessoal segue uma parte da Obra dessa grande escritora... Que disse uma  que não lia as suas obras pois se houvesse um erro se quer ela faria tudo novamente, isso me deixou admirado, pois quase todos os autores lêem o que escrevem...

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida e nela
só se tem uma chance
de fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas
que passam por suas vidas.
Clarice Lispector

domingo, 14 de novembro de 2010

Sentido+da+Vida=42




Encontrar o sentido da vida. Quer missão mais simples? E é pratico de fazer: mande um super computador calcular, e voltar alguns milhões de anos mais tarde para descobrir. Mas isso não é o mais importante da historia, nem o fato de a Terra ser na verdade controlada por ratos, nem mesmo a explosão desse planeta para abrir espaço para uma nova rota hiperespacial. Não, o mais interessante é o destino de um primata chamado Arthur Dent, que nunca pensou que um dia seria levado ao espaço, o pobre. Mas, antes de ser o planeta destruido, Arthur e seu amigo Ford Prefect (de Betelgeuse) pegam carona em uma nave Volgron (Vogons são uma das mais desagradaveis raças na Galaxia. Não maus, mas mal-humorados, burocraticos, oficiosos e insensiveis. Eles não moveriam um dedo para salvar suas avos da Besta Bugblatter selvagem de Traal sem ordens assinadas em triplicata, enviadas, retornadas, interrogadas, perdidas, encontradas, sujeitas a quorum popular, perdidas de novo e finalmente enterradas em solo macio por 3 meses e recicladas como acendedores de fogo. A melhor forma de conseguir uma bebida de um Vogon é enfiar um dedo na garganta dele, e a melhor forma de irrita-lo é dar a avo dele para a Besta Bugblatter selvagem de Traal comer. Sob nenhuma circunstãncia deixe que um Vogron leia poesia para você.)
Com a ajuda do Guia do Mochileiro das Galaxias, ele passeia pelo Universo. O Guia é um livro muito bom, pois além de prover todo o tipo de informações pouco confiaveis de caroneiros de verdade, ainda tem escrito em grandes letras na capa: Não entre em pânico. Como vc pode não confiar em um livro escrito por pessoas que você nunca viu, com objetivos que você ignora, e com informações que em alguns casos são potencialmente letais, se ele tem uma mensagem tranquilizadora na capa? Seguindo o guia, Arthur Dent encontra Trillian, outra terraquea, e um dos dois sobreviventes da terra, que esta com Zaphod Beeblebrox, Presidente da Galaxia, e Marvin, o robô depressivo. Eles estão no Coração de Ouro, uma nave roubada do governo, para descibrirem a Ultima Pergunta que responderia a Ultima Resposta, que é 42, a pergunta sobre o que é a Vida, o Universo, e Tudo Mais.
O Guia do Mochileiro esta para a ficção cientifica como Ed Morta esta para as historias de espionagem, e Dom Quichote para as historias de cavalaria, e faz parte de uma trilogia de quatro livros que acabam sendo 5, embora na verdade sejam 6. "O Guia do Mochileiro das Galaxias", "O Restaurante no fim do Universo", "A Vida, o Universo e Tudo Mais", "Adeus e obrigado pelos Peixes", de Douglas Adams fazem a série principal. "Praticamente Inofensiva " de Douglas Adams também, fecha a série, e "E outra Coisa..." de Eoin Colfer, entra na trilogia como seu sexto livro.
Eventualmente eu falo dos outros com mais vagar. Por enquanto, leiamm o Guia, me digam o que acharam, e depois conversamos de continuações, sim?

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Alphonsus de Guimaraens

Alphonsus de Guimaraens
Alphonsus de Guimaraens
Nascimento24 de julho de 1870
Ouro Preto, Minas Gerais
Morte15 de julho de 1921 (50 anos)
Mariana, Minas Gerais
NacionalidadeBrasileiro
OcupaçãoPoeta
Escola/tradiçãoSimbolismo, neo-romantismo


Este autor de um dos sonetos mais famosos pelos estudantes do ensino médio que é poema Ismalia, este poema é visto nos 3 anos e cada professor o coloca de uma forma diferente.

Ismália
Alphonsus de Guimaraens

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...
Algumas perguntas referentes ao soneto

O que seria está loucura da Ismália?
Por que o autor diz que Ismália via uma lua no céu outra no mar?
Em qual lugar Ismália estaria para ver tanto a lua no céu quanto a lua no mar?
O que houve com Ismália? Pois no do soneto o autor diz:
- Sua alma subiu ao céu,
seu corpo desceu ao mar.
Será que Ismália em sua loucura acabou se matando imaginado que tinha asas para voar?
Ou em seus devaneios fantasios a colocará em perigo e sem pensar acaba de jogando ao mar?

Pois bem pessoal, como estudei muito esse soneto não me esqueci de algumas perguntas que me foram feitas ao longo do Ensino Médio, esse soneto nó faz pensar o que realmente estava havendo com Ismália.
Está aberto as respostas das perguntas acima...

Bruno Areia.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Um Gulliver viajante




Viagens de Gulliver é um tipico livro para todas as idades. O que muda é como você o vê. Uma criança lê e fica encantada com aqueles povos tão diferentes, com os liliputianos tão pequenos, e os Brobdingnag tão grandes, a ilha flutuante de Laputa sempre voando, e os Houyhnhm sendo cavalos tão nobres. Enfim, o tempo passa, e começamos a descobrir do que as Viagens realmente falam. Liliput, a terra dos seres incrivelmente pequenos é uma satira das guerras futeis que povoam a Terra desde que o ser humano descobriu que ele precisava de uma desculpa para matar seus semelhantes, ou os vizinhos falariam mal. Em Brobdingnag, ele descobre como o "tamanho" era usado para se impor. Laputa discute sobre a vida e sobre a ciência sendo usada em prol exclusivamente da ciência. E por fim Houyhnhm, sua ultima viagem, é uma critica a humanidade como um todo, com suas culturas e suas visões de grandeza. Também é uma visão de como a pessoa pode ficar rabugenta com a idade. Enfim, um livro para ler sempre.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

O reconhecimento de um trabalho.

Esta mensagem foi deixada por uma grande amiga após ver o blog.


Visitei seu blog e gostei muito! Parabéns! É admirável seu gosto pela literatura, numa época em que a maioria da sua geração não gosta de ler!

Iara Guarnieri

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Monteiro Lobato

Monteiro Lobato
Monteiro Lobato

Monteiro Lobato na Cia. Editora Nacional
Nome completoJosé Bento Renato Monteiro Lobato
Nascimento18 de abril de 1882
Taubaté
Morte4 de julho de 1948 (66 anos)
São Paulo
NacionalidadeBrasil Brasileiro
Ocupaçãoescritor


Contista, ensaísta e tradutor, este grande nome da literatura brasileira nasceu na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, no ano de 1882. Formado em Direito, atuou como promotor público até se tornar fazendeiro, após receber herança deixada pelo avô.  Diante de um novo estilo de vida, Lobato passou a publicar seus primeiros contos em jornais e revistas, sendo que, posteriormente, reuniu uma série deles em Urupês, obra prima deste famoso escritor.
Em uma época em que os livros brasileiros eram editados em Paris ou Lisboa, Monteiro Lobato tornou-se também editor, passando a editar livros também no Brasil. Com isso, ele implantou uma série de renovações nos livros didáticos e infantis. 
Este notável escritor é bastante conhecido entre as crianças, pois se dedicou a um estilo de escrita com linguagem simples onde realidade e fantasia estão lado a lado. Pode-se dizer que ele foi o precursor da literatura infantil no Brasil. 
Suas personagens mais conhecidas são: Emília, uma boneca de pano com sentimento e idéias independentes; Pedrinho, personagem que o autor se identifica quando criança; Visconde de Sabugosa, a sabia espiga de milho que tem atitudes de adulto, Cuca, vilã que aterroriza a todos do sítio, Saci Pererê e outras personagens que fazem parte da inesquecível obra: O Sítio do Pica-Pau Amarelo, que até hoje encanta muitas crianças e adultos. 
Escreveu ainda outras incríveis obras infantis, como: A Menina do Nariz Arrebitado, O Saci, Fábulas do Marquês de Rabicó, Aventuras do Príncipe, Noivado de Narizinho, O Pó de Pirlimpimpim, Reinações de Narizinho, As Caçadas de Pedrinho, Emília no País da Gramática, Memórias da Emília, O Poço do Visconde, O Pica-Pau Amarelo e A Chave do Tamanho. 

Literatura Infantil1920 - A menina do narizinho arrebitado
1921 - Fábulas de Narizinho
1921 - Narizinho arrebitado
1921 - O Saci
1922 - O marquês de Rabicó
1922 - Fábulas
1924 - A caçada da onça
1924 - Jeca Tatuzinho
1924 - O noivado de Narizinho
1927 - As aventuras de Hans Staden
1928 - Aventuras do príncipe
1928 - O Gato Félix
1928 - A cara de coruja
1929 - O irmão de Pinóquio
1929 - O circo de escavalinho
1930 - Peter Pan
1930 - A pena de papagaio
1931 - Reinações de Narizinho
1931 - O pó de pirlimpimpim
1932 - Viagem ao céu
1933 - Caçadas de Pedrinho
1933 - Novas reinações de Narizinho
1933 - História do mundo para as crianças
1934 - Emília no país da gramática
1935 - Aritmética da Emília
1935 - Geografia de Dona Benta
1935 - História das invenções
1936 - Dom Quixote das crianças
1936 - Memórias da Emília
1937 - Serões de Dona Benta
1937 - O poço do Visconde
1937 - Histórias de Tia Nastácia
1938 - O museu da Emília
1939 - O Picapau Amarelo
1939 - O minotauro
1941 - A reforma da natureza
1942 - A chave do tamanho
1944 - Os doze trabalhos de Hércules
1947 - Histórias diversas

Outras obras - temática adulta
O Saci Pererê: resultado de um inquérito (1918)
Urupês (1918)
Problema vital (1918)
Cidades mortas (1919)
Idéias de Jeca Tatu (1919)
Negrinha (1920)
A onda verde (1921)
O macaco que se fez homem (1923)
Mundo da lua (1923)
Contos escolhidos (1923)
O garimpeiro do Rio das Garças (1924)
O choque (1926)
Mr. Slang e o Brasil (1927)
Ferro (1931)
América (1932)
Na antevéspera (1933)
Contos leves (1935)
O escândalo do petróleo (1936)
Contos pesados (1940)
O espanto das gentes (1941)
Urupês, outros contos e coisas (1943)
A barca de Gleyre (1944)
Zé Brasil (1947)
Prefácios e entrevistas (1947)
Literatura do minarete (1948)
Conferências, artigos e crônicas (1948)
Cartas escolhidas (1948)
Críticas e Outras notas (1948)
Cartas de amor (1948) 

Fonte: http://www.suapesquisa.com/biografias/obras_monteiro_lobato.htm

Eça de Queirós

Eça de Queirós
Eça de Queirós
Nascimento25 de novembro de 1845
Póvoa de Varzim
Morte16 de agosto de 1900 (54 anos)
Paris
NacionalidadePortugal Português
OcupaçãoRomancista, contista
Escola/tradiçãoRomantismo, realismo


José Maria de Eça de Queirós (Póvoa de Varzim, 25 de novembro de 1845Paris, 16 de agosto de 1900) é um dos mais importantes escritores lusos.[1] Foi autor, entre outros romances de importância reconhecida, de Os Maias e O crime do Padre Amaro; este último é considerado por muitos o melhor romance realista português do século XIX.

Obras
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/E%C3%A7a_de_Queir%C3%B3s

Até se eu me recordo a Rede Globo fez a minisérei Os Maias baseada na Obra de Eça de Queirós em 2001 ou 2002 se não me falha a memória...

Bruno Areia

Vinicius de Moraes

Vinicius de Moraes
Vinicius.jpg
Vinícius de Moraes, em foto tirada em 1970
Informação geral
ApelidoPoetinha
Data de nascimento19 de outubro de 1913
OrigemRio de Janeiro, RJ
País Brasil
Data de morte9 de julho de 1980 (66 anos)
Rio de Janeiro
GênerosMPB, bossa nova, samba
AfiliaçõesCarlos Lyra, Tom Jobim, Toquinho


O que dizer deste homem?
Eu não encontro palavras para descrevelo, tem tantas publicações em sua vida que fica até complicado dizer qual foi a melhor delas, conhecido como o poeta dos namorados, tem os mais belos sonetos que já li, em especial eu gosto de um "Soneto da Felicidade", que o colocarei já já...

Bruno Areia

Livros

 Teatro

  • "As Feras"
  • "Cordélia e o Peregrino"
  • "Orfeu da Conceição"
  • "Procura-se uma Rosa"
  • As doze bailarinas
  • Como ser Bode
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_das_obras_de_Vinicius_de_Moraes


SONETO DA FIDELIDADE
Vinícius de Morais
De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Fonte: http://www.veraregina.com.br/cantinho/portugue/poe-bras/21.htm

Fernando Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa
Fernando António Nogueira Pessoa

Retrato de Fernando Pessoa em 1914
Nascimento13 de Junho de 1888
Lisboa
Morte30 de novembro de 1935 (47 anos)
Lisboa
NacionalidadePortugal português(a)
OcupaçãoPoeta e escritor
Movimento literárioModernismo
Principais trabalhosMensagem, Livro do Desassossego
ProfissãoTradutor de correspondência comercial e Contabilista



Fernando Pessoa,

É considerado um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes comparado com Luís de Camões. O crítico literário Harold Bloom considerou a sua obra um "legado da língua portuguesa ao mundo."
Ao longo da vida trabalhou em várias firmas como correspondente comercial. Foi também empresário, editor, crítico literário, activista político, tradutor, jornalista, inventor, publicitário e publicista, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos, objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra. Centro irradiador da heteronímia, auto-denominou-se um "drama em gente".
Fernando Pessoa morreu de cirrose hepática aos 47 anos, na cidade onde nasceu. Sua última frase foi escrita em Inglês: "I don't know what tomorrow will bring… " ("Não sei o que o amanhã trará").

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Pessoa

Obras de Fernando Pessoa· Do Livro do Desassossego
· Ficções do interlúdio: para além do outro oceano
· Na Floresta do Alheamento
· O Banqueiro Anarquista
· O Marinheiro
· Por ele mesmo

Poesias de Fernando Pessoa· A barca
· Aniversário
· Autopsicografia
· À Emissora Nacional
· Amei-te e por te amar...
· Antônio de Oliveira Salazar
· Autopsicografia
· Elegia na Sombra
· Isto
· Liberdade
· Mar português
· Mensagem
· Natal
· O Eu profundo e os outros Eus
· O cancioneiro
· O Menino da Sua Mãe
· O pastor amoroso
· Poema Pial
· Poema em linha reta
· Poemas Traduzidos
· Poemas de Ricardo Reis
· Poesias Inéditas
· Poemas para Lili
· Poemas de álvaro de Campos
· Presságio
· Primeiro Fausto
· Quadras ao gosto popular
· Ser grande
· Solenemente
· Todas as cartas de amor...
· Vendaval

Prosas de Fernando Pessoa
· Pessoa e o Fado: Um Depoimento de 1929
· Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação
· Páginas de Estética e de Teoria e de Crítica Literárias


Fonte: http://www.suapesquisa.com/biografias/fernando_pessoa.htm

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Do Desejo, Hilda Hilst

E por que haverias de querer minha alma

Na tua cama?

Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas

Obscenas, porque era assim que gostávamos.

Mas não menti gozo prazer lascívia

Nem omiti que a alma está além, buscando

Aquele Outro. E te repito: por que haverias

De querer minha alma na tua cama?

Jubila-te da memória de coitos e de acertos.

Ou tenta-me de novo. Obriga-me.

(Do Desejo - 1992)



* * *



Colada à tua boca a minha desordem.

O meu vasto querer.

O incompossível se fazendo ordem.

Colada à tua boca, mas descomedida

Árdua

Construtor de ilusões examino-te sôfrega

Como se fosses morrer colado à minha boca.

Como se fosse nascer

E tu fosses o dia magnânimo

Eu te sorvo extremada à luz do amanhecer.

( Do Desejo - 1992)



* * *



Que canto há de cantar o que perdura?

A sombra, o sonho, o labirinto, o caos

A vertigem de ser, a asa, o grito.

Que mitos, meu amor, entre os lençóis:

O que tu pensas gozo é tão finito

E o que pensas amor é muito mais.

Como cobrir-te de pássaros e plumas

E ao mesmo tempo te dizer adeus

Porque imperfeito és carne e perecível



E o que eu desejo é luz e imaterial.



Que canto há de cantar o indefinível?

O toque sem tocar, o olhar sem ver

A alma, amor, entrelaçada dos indescritíveis.

Como te amar, sem nunca merecer?

(Da Noite - 1992)

_________________________________________________________________
Ha quem desgosta, vai entender.

Publicado como complemento ao poema anterior de meu colega, co-autor e alguém que mora no meu coração (ou eu estou com um coagulo, enfin). E eu sou da seguinte escola: amor é uma criação humana, e como tal deve ser estudada.

O que é o AMOR?

O que é AMOR?

Pergunta complicada não é? Pois cada pessoa sente o amor de uma forma diferente, é claro que o único amor verdadeiro que temos são o de Pai e Mãe quando não há uma resalvas porque tem pais que nem um filho merecia ter. Mas o amor ele pode vir e ir quantas vezes quissermos. Em um poema de Shakespeare que se chama O amor e amizade, podemos perceber que amizade é muito mais forte e verdadeira do que o amor. É fácil falarmos EU TE AMO! O maior problema é provar que temos todos esse amor, eu já fiz pessoas sofrerem por amor e também já sofri muito por amor.
Eu tenho quase a certeza que eu não me apaixono mais pois promessas etc é o que eu mais tive nos meus relacionamentos... Tenho um amigo que de tanto sofrer ele fechou o seu coração e não se apaixona por mias ninguém, confesso que eu estou quase indo pelo mesmo caminho pois estou desacreditando no amor, já que as pessoas só querem curtir eu vou curtir também....
Vou deixar o poema que havia dito e vocês tirem as suas conclusões, é claro dividindo conosco...

Bruno Areia

William Shakespeare - O AMOR E A AMIZADE

"Perguntei a um sábio ,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas ,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração."

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Une Nana


Nana, de Émile Zola, conta a historia de uma cortesã, conhecida pelo nome de Nana. No começo do livro, Nana é uma pobre mulher de 16 anos, que tem dificuldades para alimentar seu filho, Louison. Ainda assim, graças a uma aparição no teatro, no papel de Venus, papel esse que ela aparece semi-nua e rebolando. Ela não sabe cantar, ela não tem talentos de atriz, mas seu corpo e sua volupia fazem o trabalho.
Depois dessa peça, Nana se tornou uma mulher célebre e desejada, mas principalmente desejada, pela tout-Paris, coleciona amantes como uma criança coleciona selos (se é que crianças ainda sabem o que é um selo), mas acaba escolhendo viver com o homem que ela ama, o ator Fontin. Este homem, ciumento e violento, chega a bater em Nana, antes de abandona-la pela prostituta Satin. Satin e Nana, mais tarde, desenvolverão uma paixão devorante.
Depois disso Nana, arruinada e semi-desconhecida, trabalha novamente sua ascenção social, a mais não seja, pela segurança de seu filho. Ela acaba indo atras do Conde Muffat, alto e pio dignatario francês, apaixonado por Nana desde o começo do livro. No fim, essa ligação vai fazer a ele cada vez mais mal, a medida que ele se arruina e se destroi. E seu comportamento, de firme, integro e religioso vai se pervertendo cada vez mais, ao ponto de Muffat acabar abrindo mão da unica regra que ele declarou em troca de sua honra, fortuna e prestigio: fidelidade. Ele acaba por aceitar o mar de amantes que entram e saem da casa de Nana. Seus amantes, de uma forma geral, acabam se arruinando ou se destruindo.
O banqueiro Steiner foi completamente arruinado, e o que aceitou isso de forma mais serena. Vandreuves, um nobre, se entrega a escroqueria e se suicida, e de uma forma mais espaetacular, Georges Hugon se mata no quarto de Nana. Seu irmão, também amante de Nana, rouba do Estado e acaba preso.
Enfim, Nana vai ter seu momento de ouro. Em uma das corridas, na qual uma égua homônima ganha espetacularmente, todos começam a aclamar Nana em altos brados, Em uma das mais belas cenasdo livro, Nana se levanta como uma égua loura e selvagem, no centro de toda a Paris que berrava seu nome em frenesi.
Apos essa cena, e em sequência à ruina de Muffat, Nana parte de Paris, para destino desconhecido. Boatos falam que ela entrou para o harém de um rico sultão, ou que foi para a corte russa virar amante do Czar ou de um dos principes. O fato é que Nana acaba voltando para Paris, completamente deformada pela variola, para morrer cercada das poucas pessoas do teatro que ainda a conheciam. Sua morte coincidiu com a declaração da declarada da guerra Franco Prussiana.
Foi o fim da Mouche D'Or, a mosca de ouro que saiu dos esgotos de Paris para infectar e destruir as altas classes.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Academia Paulista de Letras

Acabei de receber este convite no meu email para assistir peça teatral baseada na obra de Ligia Fagundes Telles.... Venha Ver O Por do Sol...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Reflexões das Almas Simples




Marguerite Porete, tida por intelectual herética francesa, escreveu um pequeno livro dos mais curiosos. Sob o nome de Mirouer des simples ames anientis et qui seulement demourent en vouloir et desir d’amour (O Espelho das Almas Simples Esmagadas que somente continuam em vontade e desejo de Amor), este livro trata sobre os aspectos do divino como deveriam ser buscados. Escrito em francês antigo, o que é surpreendente em uma época que o Latim ditava lei em relação aos escritos eclesiasticos.
Sua tese central é que as almas devem buscar a mais profunda renuncia em relação a Deus, pois o amor divino pode preencher plenamente a pessoa. Ela pregava pelo movimento comunitario feminino, falando que a caridade e o ato carnal não eram contraditorios entre si (dar, doar, é tudo o mesmo, concordo), pelos bens comunitarios, pela renuncia aos bens materiais e pela entrega completa à vontade de Deus e à pobreza.
Essa doutrina de busca pessoal pelo Senhor e a humilhacão e a mais completa renuncia frente ao amor divino não teve repercussões muito positivas frente à igreja da época. Curiosamente, Dante e Sta Teresa d'Avila não são estranhos a essas doutrinas. Por outro lado, eles não sairam do manto da Pia Mater Ecclesia, nem se propuseram a escrever doutrinas em uma lingua popular. Por outro lado, embora possamos traçar alguns paralelos com a Doutrina do Livre Espirito. Poderemos supor que Mestre Eckhart teve mesmo acesso ao Espelho das Almas Simples, e isso pode ter influenciado sua heresia.
Enfim, foi um pequeno livrinho controverso por sua época. Em outras circunstância, provavelmente geraria menos rebuliço.


A Mariel L. P. L. Galvão, professora inestimavel, precussora desse blog. Ela soube despertar paixões literarias.

domingo, 17 de outubro de 2010

Sobre Machado de Assis & olhos de ressaca

Algumas obras ficam para a literatura. E hoje, quero falar de um dos maiores mistérios da literatura brasileira: Afinal, ela traiu ou não?

Claro. Capitu traiu Dom Casmurro? Bentinho era so vitima de um ciume doentio? Quem pode saber?
A historia é a historia de amor de Bentinho, e Maria Capitolina, a Capitu, com seus "olhos obliquos e dissimulados de cigana. Olhos de ressaca". E como a ressaca marinha, do ponto de vista do narrador, ao menos, os olhos de Capitu o tragaram para o fundo.
Sentindo-se intelectualmente inferior a Capitu, e menos dado a seu temperamento dito "aventureiro", Bentinho começa a desconfiar das relações de Capitu e de Escobar, seu amigo. Certas cenas podem ser descritas como ligeiramente alucinadas, ou resignificadas pela memoria de um homem doente de ciumes. Ou podem ser um homem vendo através do jogo de sua esposa dubia e infiel.
Um pouco de pano de fundo. A mãe de Bentinho tentava engravidar, sem sucesso. Apos um natimorto, ela finalmente consegue ter Bentinho. Ela fez a promessa dele ser seminarista, o que acaba não dando muito certo, mas tem efeitos na religiosidade de Bentinho e na sua visão do mundo em geral. Crescido, Bentinho acaba casando com sua vizinha, Capitu, bela morena de olhos de ressaca (eu precisei de um tempo p descobrir que não eram olhos injetados e empapuçados). Depois do casamento, Bentinho é totalmente dominado pela inteligência, e principalmente pelo carater forte de sua esposa. Ele tem um grande amigo, Escobar, que vai ser o grande pivô desse romance. Bentinho e Capitu, que tem um filho, Ezequiel. Para os olhos de Bentinho, Ezequiel é parecidissimo com Escobar. Mas não parece provocar grandes repercussões nos outros, o que sugere que a semelhança seja mais na cabeça do narrador. Ou, que o corno é o ultimo a saber.
Ao longo da historia, Bentinho sai da Rua de Matacavalos para uma casa na Praia da Gloria, embora ele nunca tenha efetivamente saido da casa de sua mãe: as casas são idênticas, em cada minimo aspecto.

Um pouco sobre Machado de Assis: ele tinha tudo para ser o grande zero a esquerda: Mulato, pobre, epilético, sem entradas na Corte. Um homem que poderia ser um pobre diabo, em suma. Isso gerou duas coisas em sua obra: uma ironia contra os grandes do mundo, e um sucesso inacreditavel e internacional. Devemos lembrar que Machado de Assis fundou o que foi um dia o maior repositorio de escritores de brilho, a Academia Brasileira de Letras. Sem comentarios suplementares.
Para fazer isso, ele se alimentou de qualquer fonte intelectual disponivel, e atraves de um brilhantismo intelectual que é dado a poucos, caminhou por todos os gêneros literarios, de colunas jornalisticas a romances, passando por contos, peças e crônicas. Um escritor completo.

By Adriano Sant'André

Castro Alves

Castro Alves
Castro Alves
Nome completoAntônio Frederico de Castro Alves
Nascimento14 de março de 1847
Castro Alves
Morte6 de julho de 1871 (24 anos)
Salvador
Nacionalidade Brasileiro
OcupaçãoPoeta
Escola/tradiçãoRomantismo

Antônio Frederico de Castro Alves,   
nasceu em Curralinho, hoje denominada Castro Alves, na Bahia em 1847.
Em 1862, Castro Alves muda-se para Recife e, depois de algumas tentativas ingressou na faculdade de Direito, em 1864.
Em 1868 transfere-se para São Paulo para cursar o terceiro ano de Direito na  Faculdade de Direito do Largo São Francisco, que é umas faculdades mais disputados por aqueles que querem seguir o magistrado.
Em novembro de 1870 é publicado seu primeiro livro, "Espumas Flutuantes", o único publicado em vida.
Mesmo com a saúde debilitada, Castro Alves ainda produzia alguns de seus mais belos poemas. O autor faleceu aos 24 anos sem concluir uma série de poemas sobre a escravidão.

Obras de Castro Alves

Com a exceção de "Espumas Flutuantes" (1870), todas as demais foram publicadas após a sua morte em 1871.


 "A cachoeira de Paulo Afonso" em (1876)




"Vozes d' África, Navio Negreiro" em (1880)


"Os escravos" em  (1883)

OS ESCRAVOS

Você sabia?

Castro Alves, José de Alencar e Machado de Assis

O jovem Castro Alves e sua amada Eugênia Câmara estiveram no Rio de Janeiro em 1868, o intuito de encenar o drana Gonzaga, O poeta conseguiu ser recebido pelo então maior escritor do império - o romancista José de Alencar (1829 - 1877) que não só reconheceu em Castro Alves um grande talento como o recomendou ao escritor Machado de Assis (1839-1908) por meio de uma carta.

Tijuca (Rio de Janeiro)  18 de fevereiro de 1868.

Ilmo Sr. Machado de Assin

Recebi ontem a vista de um poeta - O Rio de Janeiro não o conhece ainda, muito em breve o há de conhecer o Brasil. Bem entendido, falo do Brasil que senti; do coração e não do resto.
(...)
O Sr. Castro Alves é um discípolp do Victor Hugo, na arquitetura do drama, como no colorido da ideia. O poema pertence à mesma escola do ideal, o estilo tem os mesmos toques brilhantes. Imitar Victor Hugo só é dado às inteligências de primor.
(...) 

José Alencar

In. Alves, Castro. Obra Completa
Rio de Janeiro. Nova Aguilar, 1997


Texto Adaptado por Bruno Areia referente a vida e Obra de Castro Alves
Texto Original sem adaptações se encontram no Livro: Enciclopédia do Estudante, Leitura e Lingua Portuguesa nº. 14, e páginas 89 a  91. Jornal Estadão

sábado, 16 de outubro de 2010

William Shakespeare

W. Shakespeare,

Nasceu em 23 de abril de 1564, na cidade inglesa de Startford - Avon, e na mesma cidade iniciou-se seus estudo mostrando uma grande habilidade para literatura.
Os textos de Shakespeare faziam e fazem muito sucesso, pois trata de temas próprios dos seres humanos.

Romeu e Julieta.

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Quando se fala de Shakespeare lembramos na hora desse belo romance, que na verdade acabou virando uma tragédia, pois devido a rivalidade que havia entre essas duas famílias estava bem claro que esse amor não iria consguir superar todos os obstáculos que a cada dia era colocado para eles. Vendo que não havia mais jeito Romeu e Julieta decidem se matar, porque assim eles não iriam sofrer....
Lembro que na época que este livro foi escrito ninguém se matava por amor e sim pela sua prátia ou pela sua família, mas este livro acabou mostrando que também podemos morrer por amor....
Infelizmente nos dias de hoje existe o crime passional, aonde somente uma pessoa morre devido ao amor obsessivo do outro....
Skakespeare, é considerado um autor completo que tem obras de varios generos. Comédias, Tragédias e Dramas.
Sua obra mais adaptada para o teatro e cinema é Romeu e Julieta.

Bruno Areia

Os Miseráveis de Victor Hugo




Os Miseráveis

Este artigo é uma homenagem para minha Mãe, que me ensinou os valores mais importantes que eu tenho hoje. Honestidade, amor, esperança, e a importancia de combater pelos seus ideais.

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Os miseráveis é um livro bem interessante, e que se lermos com atenção cada página queremos ler mais e mais, pois é uma obra que não cansamos a cada capitulo, além desta bela obra Victor Hugo também escreveu um belo poema que se chama "O homem e a mulher" aonde ele descreve muito bem como o homem deve ser com a mulher...
Victor Hugo tem uma mente brilhante e sabia como ninguém nos envolver em uma bela história, pois em cada uma de suas obras a um sentimento que não há como explicar....

Bruno Areia

Quem era Victor Hugo

 Nascido em Besançon em 1802 ( "o século tinha apenas dois anos "), Victor Hugo era filho de um general do Império. Muito jovem, ainda, compôs numerosos poemas. Aos quinze anos recebeu um prêmio em um concurso de poesia da Academia Francesa. A partir desse momento resolveu dedicar-se à carreira literária: "serei  um Chateaubrian ou não serei nada ". Apaixonado, generoso e dotado de uma extraordinária capacidade de trabalho, Hugo escreveu uma obra colossal e variada. A partir de 1822, integrou-se ao romantismo e em breve se transformou no porta-voz desse movimento. Nos seus escritos reserva lugar preponderante aos estados de alma. Demonstra uma forte tendência ao estranho, ao maravilhoso, ao exótico e ao pitoresco. Em 1830 estréia Hernani obra teatral que representa o fim do classicismo, e desencadeia uma polêmica apaixonada.Essa obra expressa novas aspirações da juventude. para Hugo começa então um período de fecundidade. Rival de Lamartine, deseja  se afirmar como o único e maior poeta lírico da França.

Fonte referente a vida do autor: http://victorhugo200anos.vilabol.uol.com.br/victor_hugo.htm

Sobre o Criador, o Cão e Caim


Muito se fala sobre o Senhor Deus, criador do Céu e da Terra, e de todos os povos que a habitam. Mas poucos com a acrimônia de José Saramago, nosso recém-falecido galardão das terras do Minho. Enfim, nesse livro, com sua conhecida verve, Saramago vai lentamente desconstruindo as historias do velho testamento, através de Caim, condenado por Deus a vaguear sobre a terra, palmilhando os caminhos sem descanso.
Através de encontros fortuitos, Caim vai parar em alguns dos pontos altos do velho testamento, como a subida de Abraão e Isaque ao Monte Moria, a destruição da torre de Babel, a queda de Sodoma e Gomorra (e mais algumas cidades onde se relaxaram os costumes, como o disse Deus em pessoa), a destruição das muralhas de Jerico pelo som das cornetas, e a paixão de Caim e Lilith. Discutindo sobre os objetivos de Deus em constantemente matar, massacrar, testar, assassinar e destruir seu rebanho, Caim vai chegando a conclusão mais importante sobre Deus, que o levou ao desenlace final, em pleno Diluvio. Caim não obedece o ritmo normal de passagem do tempo. No lugar, ele anda por diversos presentes, como ele os define. Presentes alternativos, como as paginas de um livro, alguns mais recentes, outros mais antigos.

Caim tem basicamente dois confidentes, ao longo da historia: Lilith, a rainha de Nod, futura Enoch, e seu jumento (afinal, jumentos são animais muito comunicativos, basta ver como eles mexem as orelhas, esse telégrafo que a Natureza os dotou). Os dois são alvo de suas reflexões e conclusões a respeito do mundo criado por Deus e seus agires para com esse mundo.
Francamente brilhante, um livro para apaixonar qualquer um que pense a Biblia.

By Adriano Sant'André

Euclides da Cunha, "OS SERTÕES"

Olá, pessoal, venho aqui de novo para indicar um outro livro "OS SERTÕES" Espero que vc gostem... Esse autor geralmente é visto na 8ª série nas aulas de história entre o 2ª e o 3º Bimestre.

"Os Sertões", de Euclides da Cunha, foi o grande classico do sertanismo brasileiro. Comparavel a "Casa Grande e Senzala", de Gilberto Freyre sob alguns aspectos, trata de um momento chave da vida brasileira: a revolta de Canudos. Canudos, um vilarejo religiocêntrico "realista" (ele apoiava a volta de D Pedro de Portugal, e dizia que ele salvaria o Brasil), que surgiu perto do rio Vasa Barril, em um lugar cheio de canudos e favelas (vegetações nativas tipicas da caatinga). A importãncia de Canudos foi desproporcional ao que ela de fato era: um vilarejo, com aproximadamente 25.000 habitantes, em um pedaço de terra esquecido por Deus, que reunia varios fiéis para louvar a Deus e rezar para o retorno de D.Pedro II.
O que aconteceu ddepois disso foi uma chacina em regra. Batalhão atras de batalhão, como é contado nos Sertões, fizeram de tudo para derrubar esse "antro de realistas fiéis ao Rei", que era fundamentalmente o grande problema.
Canudos foi devastada atraves de batalhões cada vez maiores contra uma população minguante, que ainda assim queria ficar em torno do Santo Antônio Conselheiro. A queda final da cidade pode ser traçada pela destruição da torre da Igreja Nova, ponto de observação e seteira, além de ponto defensivo importante.
Nos Sertões é tratado também o aspecto do Mulato, e das populações nativas e miscigenadas. A visão de Euclides da Cunha é no minimo drastica a esse respeito. Ele acha o mulato, o cafuzo, o mestiço em geral é: " E o mestiço, - mulato, mameluco ou cafuz - menos que um
intermediário, é um decaído, sem a energia física dos ascendentes
selvagens, sem a altitude intelectual dos ancestrais superiores"
Para ressaltar, Euclydes da Cunha era um homem de seu tempo. A escravidão estava viva, ou quase, e a idéia de miscigenação causava mais horror que hoje. E ele mostrava o que acontecia nos sertões pelo ponto de vista de um militar escolado, não de um humanista pos-moderno.
Canudos foi finalmente destruida. Como ele diz: "Canudos caiu. Frente a 1 velho, dois homens adultos e uma criança, rugiam 4000 soldados". Uma vitoria da Republica Brasileira sobre os terriveis revolucionarios que queriam restaurar a Coroa do fundo do sertão nordestino.

By Adriano Sant'André

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dica de Leitura para pessoas de 5ª a 8ª série e do 1º ao 3º ano do Ens. Médio!

Pessoalzinho pensando em vocês escolhi um livro que espero q vocês  gostem....

O Livro escolhido Foi a Saga Crespuculo

Segue abaixo informações referente ao livro.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Crep%C3%BAsculo_(livro)

Segue também um breve resumo do livro.


RESUMO DO LIVRO CREPÚSCULO
CREPÚSCULO poderia ser como qualquer outra história não fosse um elemento irresistível: o objeto da paixão da protagonista é um vampiro. Assim, soma-se à paixão um perigo sobrenatural temperado com muito suspense, e o resultado é uma leitura de tirar o fôlego - um romance repleto das angústias e incertezas da juventude - o arrebatamento, a atração, a ansiedade que antecede cada palavra, cada gesto, e todos os medos. Isabella Swan chega à nublada e chuvosa cidadezinha de Forks - último lugar onde gostaria de viver. Tenta se adaptar à vida provinciana na qual aparentemente todos se conhecem, lidar com sua constrangedora falta de coordenação motora e se habituar a morar com um pai com quem nunca conviveu. Em seu destino está Edward Cullen. Ele é lindo, perfeito, misterioso e, à primeira vista, hostil à presença de Bella o que provoca nela uma inquietação desconcertante. Ela se apaixona. Ele, no melhor estilo "amor proibido", alerta: Sou um risco para você. Ela é uma garota incomum. Ele é um vampiro. Ela precisa aprender a controlar seu corpo quando ele a toca. Ele, a controlar sua sede pelo sangue dela. Em meio a descobertas e sobressaltos, Edward é, sim, perigoso: um perigo que qualquer mulher escolheria correr.


O Sinopse do Livro está de cara nova. Acesse http://www.sinopsedolivro.net para visitar o nosso novo site com esta sinopse e muitas outras e novas funcionalidades. Experimente a seção "O que ler" e receba recomendações de leitura para o seu perfil.

Autor: Stephenie Meyer
Editora: Intrí­nseca
Ano de Lançamento: 2008
ISBN: 9788598078304

Veja também as sinopses do livros LUA NOVA, ECLIPSE e AMANHECER e acompanhe a história de Bella e Edward.