sábado, 14 de abril de 2012

"Do Contrato Social" ( Visão e opinião).

   O comportamento humano, de um modo geral, é bem estranho! A forma como nos acostumamos com a idéia de certo e errado e isso se perpetua com uma força tão voraz como a de um leão faminto. Imagine como seria um mundo sem regras, não aquele sem leis, não na “autotutela” descrita por Rousseau, mas num mundo onde a idéia de que seu direito termina, no ponto em que começa o direito do seu próximo.
   O preconceito, os valores pessoais acima dos valores coletivos, o poder corrompendo o homem, a desigualdade, a corrupção... Pensem que essas doenças crônicas não existissem na nossa realidade. Pra continuar na doutrina de Rousseau, a gente já nasce dispondo de nossa liberdade em pró da sociedade, e quando a gente atinge a “idade da razão” vemos que ao longo do tempo, o que sobrou da nossa liberdade nos fora subtraída, tão sorrateiramente que quando nos demos conta, estávamos tão presos a costumes e regras tradicionais e arcaicas que quando a gente sente a necessidade de respirar parece que causa um efeito dominó na atenção alheia, provocando um misto de inveja e espanto, como se os pioneiros fossem sempre errados naquilo que fazem. Imagine que no Século XXI Galileu Galiei ainda seria considerado louco, tamanha a “imbecilidade” e da incapacidade do ser humano de lidar com o novo, ou com o diferente... A hipocrisia em aceitar a realidade de boa parte da sociedade que é diferente de você em aspectos tão pessoais que não poderiam e nem deveriam interferir na sua vida.
   Após essa humilde reflexão, que tal começarmos uma reflexão, e posteriormente, uma mudança de habito, onde o reconhecimento de que, o que acontece na vida do seu próximo, interessa a ele e a quem ele julgar parte interessada, e que uma “fofoquinha” às vezes é até divertida, mas não passará disso. Então vamos lá.

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